quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Crise economica

Ontem foi dia de eleição aqui nos EUA. Milhões de pessoas ao redor do mundo estavam grudadas na frente da TV ou navegando freneticamente pela Internet, aguardando ansiosamente o resultado que supostamente definiria seu futuro, preocupadas com a possibilidade do “candididato errado” comprometer ainda mais sua vida financeira, intensificando a crise que já se alastrou pelo mundo.

Ao ser questionada sobre o meu posicionamento, eu respondo que não me importo, política não é algo que ocupa meu espaço mental. Para a surpresa dos meus interlocutores eu respondo que crise nenhuma afeta a minha vida.

O povo Americano está passando, neste momento, por um infeliz período em que as pessoas colocam mais fé na economia do que em seu próprio taco, acreditando que o resultado de uma eleição é capaz de definir seu futuro.

Em meu novo livro, a ser lançado na próxima semana, faço uma comparação da noção que se tem sobre “os truques” da vida com o cubo de Rubik, aquele cubinho colorido na qual o objetivo é deixar cada lado de uma cor só. Há truques específicos para atingir este objetivo, porém quem não os conhece pode tentar indefinidamente virar os lados do cubinho pra lá e cá sem conseguir resolver o jogo, terminando frustrado acreditando que é impossível deixar cada lado de uma cor só. Quando alguém que “sabe” algum dos truques move os lados do cubo rapidamente e termina o jogo mostrando um cubo com todos os lados emparelhados, aqueles que não conhecem os truques ou nem saquer sabem da existência de procedimentos exatos para a solução da brincadeira olham espantados, “ohhh, mas como??”, “como você conseguiu??” com um ar de surpresa que se assemelha aquele que crianças adotam quando vêem um show de mágica pela primeira vez.

A crença do leigo é de que é impossível zerar o cubo de Rubik – “eu já tentei diversas vezes e não consegui, logo, é impossível e eu não consigo entender como é que você conseguiu…” Talvez tenha sido sorte…, Talvez você seja um gênio… De qualquer forma a postura adotada pelo observador é de descrença e imensa surpresa.

O mesmo ocorre na vida cotidiana quando “o observador” analisa como “o observado” conseguiu se dar bem na vida. Do ponto de vista do observador, o observado inexplicavelmente tem algo que ele não tem, seja sorte ou algum tipo de vantagem. Quando digo as pessoas que não tenho medo das eleições pois sou imune a crises ou a qualquer mudança na economia, elas me olham como se eu tivesse algo que elas não têm.

A maioria simplesmente assume uma desculpa qualquer para explicar em suas cabeças porque eu sou diferente. Algumas assumem que eu sou imune a crises pois devo ter muito dinheiro guardado, então caso algo aconteça eu usaria minhas economias. Certo? Não, muito longe da realidade. Outras assumem que eu me sinto segura porque eu considero meus negócios à prova de crise. Certo? Também não, negócio nenhum é 100% seguro. Então qual é o meu segredo? O meu segredo é que eu sei os truques para se dar bem na vida, da mesma forma que algumas pessoas sabem os truques para resolver o cubo de Rubik.

No último artigo estávamos falando sobre como vencer na vida deve ser a primeira prioridade, antes de tudo o mais para que você tire a preocupação com carreira e dinheiro de sua cabeça e possa aproveitar melhor o seu tempo. Em muitos dos comentários e emails que minha equipe recebeu, a postura de “eu concordo, mas não sei como fazer” prevalesceu.

Eu e minha equipe estaremos trazendo “as regras do jogo” para o nosso público, porém, o mais importante é alterar a postura mental com relação a este assunto. Veja que eu e muitas outras pessoas ao redor do mundo que gozam de uma condição financeira segura e à prova de crises descobrimos estas regras do jogo sozinhos, ninguém nos ensinou, ninguém nos pegou pela mão e nos mostrou o caminho. É claro que eu li diversos livros, fiz cursos e contei com conselhos de pessoas mais experientes. Contudo, no final das contas o responsável por colocar o quebra cabeça em order somos nós mesmos.Eu vejo no entanto, muita gente simplesmente esperando instruções, aguardando maiores informações como se fossem incapazes de descobrir “os truques” sem que alguém as ajude.

Minha dica para você hoje é esta: aprenda a ser mais independente mentalemente, jamais fique de braços cruzados, jamais deixe que aquela postura do “mas como??” permaneça em sua mente por mais de alguns segundos. Vá atrás das respostas proativamente. Pode ser que muitas destas respostas estejam em livros e cursos sim, mas o importante é não ficar com um ponto de interrogação na mente simplesmente aguardando uma resposta. A postura que gera a surpresa, a interrogação constante é uma postura de passividade e de descrença, como se o resultado vislumbrado não pudesse realmente acontecer, como se a pessoa que atingiu este resultado tivesse algo que você não tem e que jamais poderá ter. Acreditar que os outros tem sorte, genialidade ou alguma vantagem misteriosa é besteira, tudo é uma questão de saber qual o truque, a estratégia que a outra pessoa está utilizando e pronto, você pode atingir o mesmo resultado, assim como a pessoa que resolve rapidamente o “impossível” cubo de Rubik para a surpresa de todos ao redor!

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Fran Christy

terça-feira, 16 de setembro de 2008

O Mundo do Receio

Mundo complexo este em que vivemos, em criança parece tudo tão mais simples de compreender, é tão mais simples viver e responder a todas as questões que a vida nos coloca, por vezes tristes, rapidamente começamos a sorrir de novo e vivíamos desafogados de preocupações e parecia este mundo ser aquilo que ainda hoje acredito que irá ser, um sitio para nós vivermos no verdadeiro sentido desta palavra.
Nos nossos dias tudo complicou, o mundo mudou, o mundo onde supostamente nós deveríamos viver, é um mundo onde viver é algo cada vez mais difícil, este planeta sofreu uma metamorfose tal, onde tudo virou problema, onde somos alimentados com o receio, é verdade, o receio do degelo, das tempestades, das cheias, dos tsunami, das constantes alterações meteorológicas, o receio da crise do pais, da crise mundial, da crise da bolsa, do aumento do preço do petróleo, da escassez de comida, do excesso de comida sem qualidade, dos assaltos, da violência, da guerra, das mortes provocadas pela guerra, das mortes provocadas pela vida monótona, das mortes provocadas pelo receio que tudo está errado, pelo receio que não vale a pena continuar, pelo receio que não existe caminho, solução.
Tudo é complexo e tudo é difícil de resolver. Este mundo virou um mundo cego que desacredita e acredita de tudo e todos sem conseguir perceber o que se passa à sua volta, sem se conseguir viver, e para que serve o mundo senão para viver?
A que se deve esta crise? Porque motivo nos querem em crise? A que se deve este receio de crise a nível mundial?
Não ia o petróleo aumentar para nunca mais descer, e hoje está mais barato do que alguma vez esteve nos últimos anos, não está a terminar este matéria prima que ainda irá durar pelo menos mais uns 50 anos, e que existem em maior quantidade hoje do que alguma vez existiu, não será tempo suficiente para aplicar as alternativas que já à muitos anos se criaram sem que exista esta crise forçada pela industria petrolífera.
As bolsas alimentam-se do medo, preparados para o próximo crash na bolsa? Será que vamos deixar-nos lá chegar? De que tanto receiam? Mundo capitalista, não existe mais "desenvolvimento para desenvolver", somos todos países do primeiro mundo, onde tudo continua errado?
O mundo continua o seu caminho, toda a mudança nos obriga a uma grande caminhada, mas sem ela nada muda e tudo continuará da mesma forma que conhecemos, o mundo não é dinheiro, o mundo é família, alegria, felicidade, amizade, AMOR ... Mudou tudo assim tanto?
Nós não mudamos nada, e isso ficou fácil de compreender, por isso somos tão facilmente manipulados, acreditando naqueles que nos querem enganar e duvidando dos que não nos querem mal algum. Somos manipulados de tal forma que acreditamos vivamente que tal não acontece, pois estamos fazendo exactamente aquilo que querem que nós façamos.
Um pensamento, desliguem a televisão, deixem os jornais, as revistas, a informação da Internet, desliguem se do mundo, desliguem se da vida dos outros, das revistas cor-de-rosa, não fica um fardo um pouco mais pequeno? O que seria se todo o mundo o fizesse? Existiria crise? Existiria este receio do não se sabe bem o que? Não seria mais fácil VIVER a vida, com os nossos problemas e os problemas dos nossos, e apenas isso, teremos mesmo de nos preocupar com tudo o que nos rodeia e o que não nos rodeia e nem sequer nos diz respeito?
A resposta é não, vive-se muito a vida dos outros e pouco se sabe o que se passa na própria casa, na própria vida. Deixem de viver o medo, o receio e vivam mais a vossa vida, e lutem e trabalhem não para pagar as contas mas para viverem felizes em família de bem com todos.
Experimentem por um dia apenas desligarem se do mundo que não interessa, o que importa se faliu o 4º maior banco dos EUA, temos de nos preocupar com isso? Para quê? Vai adiantar de algo? Experimentem, e se todo o mundo o fizer PROMETO-VOS que a crise acaba e o mundo volta a ser um espaço melhor, acreditem.
Vamos nos preocupar com a nossa vida e em viver la ao máximo, aproveitar ao máximo ser feliz com as pessoas de quem mais gostamos, e deixemos a crise para quem quer viver nela...
Muitos irão concordar, muitos nem sequer terminaram de ler, muitos pensarão mais uma treta, alguns irão começar a ignorar as noticias, poucos espalharão a mensagem e poucos mudarão, e porquê? Receio, essa é a resposta, crentes em nada e descrentes de tudo, a verdade continua sendo apenas uma, as coisas que parecem demasiado complexas sempre têm uma solução demasiado simples para que seja compreendida por todos.
Mas ainda acredito neste mundo . . .
Acreditem também...

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Acção versus Auto-desilusão por Jim Rohn

Conhecimento mais emoção é igual a acção. Acção é o ingrediente que garante resultados. Só acção pode causar reacção. Portanto, só acção positiva pode causar reacção positiva. 
O mundo todo ama assistir aqueles que realmente fazem as coisas acontecerem, e isto recompensa eles por causarem ondas de empreendimentos produtivos.

Eu atento a isto porque hoje eu vejo muitas pessoas que estão realmente vendidas em afirmações. E ainda tem o famoso ditado que "Fé sem acção serve para nenhum propósito útil". Como isso é verdade! 
Não tenho nada contra afirmações como uma ferramenta de gerar acção. Se usadas repetidamente para reforçar um plano disciplinado, afirmações podem ajudar a criar resultados fantásticos.

Mas existe uma linha muito fina entre fé e idiotice. Porque afirmações sem acção pode ser o começo da auto-desilusão. E para o seu bem-estar é um pouco pior que auto-desilusão.
O homem pode sonhar com riquezas e ainda caminhar diariamente em um desastre financeiro e a mulher que deseja felicidade pode ainda meditar sobre atitudes corretas e boas intenções mas mesmo assim caminha para o desespero; ambos são vítimas de falsa esperança causadas pelas afirmações sem acções. Por quê? Porque palavras podem viciar, e como um narcótico, nos levar a um estado de complacência. 

Lembre isto:

PARA FAZER PROGRESSO VOCÊ PRIMEIRO PRECISA COMEÇAR!

A chave é dar um passo hoje. Qualquer que seja o projeto, comece HOJE. Comece limpando e organizando sua mesa... hoje. Comece a definir sua primeira meta... hoje. Comece a escutar CDs motivacionais... hoje. Comece seu programa de redução de peso... hoje. Comece a ligar para um cliente difícil por dia... hoje. Comece a guardar dinheiro em sua conta "investimento para fortuna"... hoje. Comece a escrever... hoje.

QUALQUER UM PODE! Até uma pessoa não inspirada pode comecar a ler livros de inspiração. 

Gere algum movimento para seu novo compromisso para uma boa vida. Veja quantas atividades você pode empilhar em sua lista de compromissos para viver melhor. E corra para cumprir! Rompa com a gravidade da mediocridade do mundo que puxa todos para baixo. Accione suas turbinas. Prove para você mesmo que a espera acabou e ficar esperando é passado - que você agora assumiu a responsabilidade da sua fé e da sua acção. 
É um novo dia, um novo começo para sua nova vida. Com disciplina você ficará maravilhado em quanto progresso será capaz de realizar. O que você tem a perder excepto a culpa e o medo do passado?

Agora, eu lhe ofereço este desafio. Veja quantas coisas você pode começar e continuar - o primeiro dia do seu novo começo. 

Para Seu Sucesso,
Jim Rohn

Vitaminas para Mente - Plantando e Colhendo

"A melhor época para se ver maturidade é na colheita. É quando nós precisamos aprender como colher sem reclamar se as quantias são pequenas e como colher sem pedir desculpas se as quantias são grandes." Jim Rohn 

Você deve ser bom em apenas uma dessas duas coisas: plantar na primavera ou mendigar no inverno.
Deus fica com o trabalho duro. Imagine se ao invés de plantar a semente você tivesse que fazer a árvore? Isso manteria você acordado até tarde, tentando descobrir como. 

Um amigo meu sempre diz: "As coisas não simplesmente acontecem, coisas acontecem simplesmente"

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

O que você quer ser quando crescer?

Adultos adoram fazer perguntas estúpidas para crianças para seu próprio entretenimento! Uma dessas perguntas é a famosa “o que queres ser quando cresceres?” Nós sabemos que a resposta será algo improvável como astronauta ou estrela de cinema, ou até mesmo engraçado como “jardineiro” ou “carteiro”, e então usamos nossos adoráveis pequenos, nos aproveitando de sua inocência e limitações, para darmos algumas risadas.

Crianças nos dão estas respostas engraçadinhas e improváveis porque não compreendem ideologicamente o sentido de futuro. O que você quer ser quando crescer é uma ideia tão abstracta para uma criança como a origem do universo ou a natureza do tempo e espaço é para nós adultos. Podemos ter nossas ideias particulares sobre estes assuntos, mas elas não passam de especulação.

Em algum ponto entre nossa infância e nossa "adultidade", começamos a perceber que precisamos de um posicionamento pessoal sobre o futuro para não sermos considerados “esquisitos” ou “inadequados”. Começamos então a desenhar o futuro que desejamos, moldando-o de acordo com as expectativas externas sobre nós. Esquecemos então que queríamos ser astronautas e começamos a dizer que queremos ser médicos, advogados, engenheiros ou arquitectos. Qualquer indecisão nesta área gera ansiedade e um senso de inadequação. Se não soubermos o que queremos ser, corremos o risco de não sermos nada, e aí, como ficamos? Adolescentes entre 15 e 18 anos relatam que dentre as diversas causas de sua inquietação, revolta e ansiedade, uma das maiores é a insegurança quanto ao futuro. E se eu escolher o curso superior errado? E se eu decidir não fazer curso superior? E se eu casar com a pessoa errada? E se eu for um fracasso na vida? E se eu ...

Nos apegamos então aos nossos planos para o futuro como uma forma de reduzir a ansiedade e a inquietação, o senso de que não sabemos realmente o que o amanhã nos reserva. Quando temos planos, sentimos que de certa forma estamos no controle.

Este controle no entanto, é uma ilusão. Nós podemos ter sonhos, metas, planos e conseguir concretizá-los, mas se a razão por trás destes objectivos for uma necessidade de controle, não conseguiremos encontrar satisfação ao cruzar a linha de chegada. Por quê? Porque o motivo jamais foi vencer, mas sim controlar. Ao chegar onde queríamos, a sensação de insegurança e perda de controle começa a surgir novamente e novos planos devem ser feitos.

Na nossa "adultidade" continuamos como crianças querendo ser "astronautas" ou talvez mesmo "jardineiros" e mesmo sendo algo que parece fácil de concretizar existe uma enorme prisão dentro de nós que nos bloqueia inventando dificuldades criando preconceitos e um bilião de motivos pelo qual nos sentimos bloqueados para alcançar nosso sonho, mas continuamos afirmando "talvez um dia eu consiga" será mesmo que sim?

A criança diz que quer ser astronauta “quando crescer”, mas na verdade ela quer ser astronauta “agora”. Dentre todas as previsões que podemos fazer na vida, aquela que corremos o maior risco de errarmos é a de como seremos no futuro, em termos de vontades, preferências e necessidades. Nós somos como crianças quando falamos sobre nossos desejos para o futuro, o que nós dizemos que queremos para o futuro é o que queremos, na verdade, agora. Nós fazemos suposições sobre como estaremos amanhã e o quais serão nossas preferências, mas estas opiniões são apenas especulações vazias. Não raro, nós maldizemos a nós mesmos no passado pelas escolhas que fizemos porque não compreendemos como poderíamos ser daquela forma e ter feito tais escolhas. A pessoa que somos hoje é um estranho para a pessoa que fomos no passado e também para a pessoa que seremos no futuro, e se a sim não for, passado presente e futuro não serão diferentes.

Se não podemos prever se no futuro vamos gostar de ter realizado os objectivos que planeamos no presente, o que devemos fazer então? Devemos simplesmente não planear e viver à deriva?

Ou será que não queremos todos no futuro estar bem fisicamente, estar financeiramente estáveis e tranquilos, ter um ou outro bem material e ter a nossa família bem, de bem connosco, e felizes. Será isto diferente no nosso "nós" futuro? Não deveria ser por isto que lutamos, independentemente do caminho que optamos percorrer?

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

O que você faria se não houvesse amanhã?

O que você faria se descobrisse que este é o seu último dia de vida? Alguns respondem que passariam o dia com seus entes queridos, outros que diriam a todos tudo aquilo que ficou engasgado na garganta durante uma vida inteira. Algumas pessoas dizem que fariam algo que sempre quiseram fazer, mas nunca tiveram coragem. De qualquer forma, o que você faria em seu último dia de vida é provavelmente algo que você não está fazendo agora.

Quando pensamos na finitude de nossa existência, nos lembramos das coisas que são realmente importantes para nós. Hoje poderia realmente ser o último dia de vida para qualquer um de nós. Por que não priorizamos então o que é de facto importante, ao invés de deixar “tudo para o último dia”? Por que nos sujeitamos a uma vida sem sal, sem graça, nos alimentando na esperança de que o futuro será melhor?

Diversos factores sociais e psicológicos contribuem para esta condição. Apesar de “filosoficamente romântico”, viver a vida adoidado como se não houvesse amanhã não é muito prático. Além disso, nós sabemos que a probabilidade de que haja um amanhã é infinitamente maior do que a probabilidade de que realmente hoje seja o nosso último dia na Terra, e aí, quem se responsabilizará pelas consequências de nossas acções espontâneas?

Um outro factor são os famosos ganhos secundários. Não dizemos tudo o que queremos para aquela pessoa insuportável no escritório porque temos certos ganhos com isso, seja simpatia, um favorzinho aqui e ali ou a economia de um bate-boca que talvez não estivéssemos dispostos a começar.

A preguiça e a procrastinação têm sua raiz na esperança. Se acreditamos que teremos tempo no futuro para lidarmos com o que não queremos lidar agora, nós simplesmente deixamos para depois. A esperança mantém acesa uma expectativa de que tudo será melhor no futuro.

Não somos muito bons em percebermos a passagem do tempo. Sempre achamos que o futuro será melhor e esta expectativa se torna permanente. O futuro “melhor” nunca chega enquanto o presente for igual ao passado, mas não percebemos, continuamos a esperar por ele, enquanto isso vamos fazendo coisas sem importância, passando o tempo, aguardando pela oportunidade, aguardando pela altura de fazer algo mais significativo com nossas vidas, até o dia em que realmente… não há mais amanhã!

O que nós dizemos que queremos para o futuro é o que queremos, na verdade, agora.

Porque esperar pelo amanha?