Ontem foi dia de eleição aqui nos EUA. Milhões de pessoas ao redor do mundo estavam grudadas na frente da TV ou navegando freneticamente pela Internet, aguardando ansiosamente o resultado que supostamente definiria seu futuro, preocupadas com a possibilidade do “candididato errado” comprometer ainda mais sua vida financeira, intensificando a crise que já se alastrou pelo mundo.
Ao ser questionada sobre o meu posicionamento, eu respondo que não me importo, política não é algo que ocupa meu espaço mental. Para a surpresa dos meus interlocutores eu respondo que crise nenhuma afeta a minha vida.
O povo Americano está passando, neste momento, por um infeliz período em que as pessoas colocam mais fé na economia do que em seu próprio taco, acreditando que o resultado de uma eleição é capaz de definir seu futuro.
Em meu novo livro, a ser lançado na próxima semana, faço uma comparação da noção que se tem sobre “os truques” da vida com o cubo de Rubik, aquele cubinho colorido na qual o objetivo é deixar cada lado de uma cor só. Há truques específicos para atingir este objetivo, porém quem não os conhece pode tentar indefinidamente virar os lados do cubinho pra lá e cá sem conseguir resolver o jogo, terminando frustrado acreditando que é impossível deixar cada lado de uma cor só. Quando alguém que “sabe” algum dos truques move os lados do cubo rapidamente e termina o jogo mostrando um cubo com todos os lados emparelhados, aqueles que não conhecem os truques ou nem saquer sabem da existência de procedimentos exatos para a solução da brincadeira olham espantados, “ohhh, mas como??”, “como você conseguiu??” com um ar de surpresa que se assemelha aquele que crianças adotam quando vêem um show de mágica pela primeira vez.
A crença do leigo é de que é impossível zerar o cubo de Rubik – “eu já tentei diversas vezes e não consegui, logo, é impossível e eu não consigo entender como é que você conseguiu…” Talvez tenha sido sorte…, Talvez você seja um gênio… De qualquer forma a postura adotada pelo observador é de descrença e imensa surpresa.
O mesmo ocorre na vida cotidiana quando “o observador” analisa como “o observado” conseguiu se dar bem na vida. Do ponto de vista do observador, o observado inexplicavelmente tem algo que ele não tem, seja sorte ou algum tipo de vantagem. Quando digo as pessoas que não tenho medo das eleições pois sou imune a crises ou a qualquer mudança na economia, elas me olham como se eu tivesse algo que elas não têm.
A maioria simplesmente assume uma desculpa qualquer para explicar em suas cabeças porque eu sou diferente. Algumas assumem que eu sou imune a crises pois devo ter muito dinheiro guardado, então caso algo aconteça eu usaria minhas economias. Certo? Não, muito longe da realidade. Outras assumem que eu me sinto segura porque eu considero meus negócios à prova de crise. Certo? Também não, negócio nenhum é 100% seguro. Então qual é o meu segredo? O meu segredo é que eu sei os truques para se dar bem na vida, da mesma forma que algumas pessoas sabem os truques para resolver o cubo de Rubik.
No último artigo estávamos falando sobre como vencer na vida deve ser a primeira prioridade, antes de tudo o mais para que você tire a preocupação com carreira e dinheiro de sua cabeça e possa aproveitar melhor o seu tempo. Em muitos dos comentários e emails que minha equipe recebeu, a postura de “eu concordo, mas não sei como fazer” prevalesceu.
Eu e minha equipe estaremos trazendo “as regras do jogo” para o nosso público, porém, o mais importante é alterar a postura mental com relação a este assunto. Veja que eu e muitas outras pessoas ao redor do mundo que gozam de uma condição financeira segura e à prova de crises descobrimos estas regras do jogo sozinhos, ninguém nos ensinou, ninguém nos pegou pela mão e nos mostrou o caminho. É claro que eu li diversos livros, fiz cursos e contei com conselhos de pessoas mais experientes. Contudo, no final das contas o responsável por colocar o quebra cabeça em order somos nós mesmos.Eu vejo no entanto, muita gente simplesmente esperando instruções, aguardando maiores informações como se fossem incapazes de descobrir “os truques” sem que alguém as ajude.
Minha dica para você hoje é esta: aprenda a ser mais independente mentalemente, jamais fique de braços cruzados, jamais deixe que aquela postura do “mas como??” permaneça em sua mente por mais de alguns segundos. Vá atrás das respostas proativamente. Pode ser que muitas destas respostas estejam em livros e cursos sim, mas o importante é não ficar com um ponto de interrogação na mente simplesmente aguardando uma resposta. A postura que gera a surpresa, a interrogação constante é uma postura de passividade e de descrença, como se o resultado vislumbrado não pudesse realmente acontecer, como se a pessoa que atingiu este resultado tivesse algo que você não tem e que jamais poderá ter. Acreditar que os outros tem sorte, genialidade ou alguma vantagem misteriosa é besteira, tudo é uma questão de saber qual o truque, a estratégia que a outra pessoa está utilizando e pronto, você pode atingir o mesmo resultado, assim como a pessoa que resolve rapidamente o “impossível” cubo de Rubik para a surpresa de todos ao redor!
By
Fran Christy
Estudos Cientificos Herbalife
Há 14 anos